quinta-feira, 27 de maio de 2010
Margaret Thatcher: Austeridade e neoliberalismo
A ambição trouxe-lhes, portanto, Margaret Thatcher: líder do partido conservador e adepta da política neo-liberal, que se opunha ao estado-providência por subvalorizar o serviço publico sobrevalorizando o privado e que já vinha sendo posta em prática por Augusto Pinochet.
Apoiada pelo governo de Reagan nos EUA, Thatcher aplicou a sua filosofia política e económica em Inglaterra, enfatizando o investimento privado, os mercados livres, e desprezando a intervenção do estado alegando que este intervinha demasiado na economia. Guiada por estas crenças, Thatcher privatizou várias empresas publicas. Começou também com medidas económicas com o objectivo de criar interesse de investidores estrangeiros e, assim, reduzir a inflação. Para além disto reduziu a impressão de dinheiro e reduziu substancialmente o orçamento de estado inglês (nomeadamente na escola e na habitação), para cortar com o seu intervencionismo.
Apesar do sucesso das suas políticas na queda da inflação - que considerava ser a "progenitora do desemprego"- as medidas de Thatcher resultaram também no aumento do desemprego, que chegou até aos 35%, nível ao qual nunca havia chegado desde os anos 30.
Resumindo, durante o governo de Thatcher, a inflação desceu, o valor da moeda subiu e a economia inglesa cresceu substancialmente. Em contrapartida a manufactura diminiu perigosamente, tal como o desemprego.
Dois pontos de vista diferentes residem em relação aos que pensam e falam sobre o governo de Thatcher: há quem pense que o sacrifício da classe trabalhadora e o exacerbado neo-liberalismo não sejam, de um ponto de vista social, a melhor estratégia política, e há quem pense que não é possível uma grande recuperação sem que essas medidas sejam aplicadas.
João Marcelo
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Guerra da bósnia
Desde a segunda guerra mundial que não se via, na Europa, conflito tão violento e prolongado.
Este conflito teve início devido ao fervor nacionalista, graves crises políticas e grandes movimentações sociais. A intervenção da Croácia e da Sérvia também são factores que deram início ao conflito e que deixam dúvidas sobre se este conflito foi uma guerra civil ou internacional.
Muitos crimes de guerra foram cometidos na Bósnia e considera-se que 90% desses crimes foram cometidos pelos sérvios da bósnia.
Este conflito termina, após acordos de paz desrespeitados por ambos por ambos os lados, com a intervenção da OTAN e da ONU, em 1995, e a promulgação de um acordo de paz (acordo de Dayton) em Paris.
A limpeza étnica sucedida na guerra da Bósnia teve o seu expoente máximo no Massacre de Srebrenica. Este Massacre, levado a cabo por forças Sérvias tinha a intenção de eliminar os bósnios muçulmanos presentes na área. Ao todo, este massacre fez 8373 mortos, sendo considerado o primeiro genocídio desde o holocausto.
João Marcelo
terça-feira, 25 de maio de 2010
Estado da Europa no final do milénio passado
O século abre, para a Europa, com a tensão na Jugoslávia e decorrente guerra civil. Os primeiros conflitos surgiram na Croácia em 1991, chegando em pouco tempo à Bósnia e Herzegovina. Esta sangrenta guerra civil punha em confronto os sérvios, os croatas e os muçulmanos da região dos Balcãs.
Entretanto, na União Europeia (ainda CEE), planeiam-se os contornos de uma moeda única europeia e de um novo modelo para esta comunidade. É nesse contexto que foi assinado, a 7 de Fevereiro de 1992 o tratado de Maastricht. Este tratado, que entrou em vigor a 1 de Novembro de 1993, impôs as bases para que fosse implementada, no futuro, a moeda única. Mas acima de tudo, estender a influência da CEE a um âmbito que não apenas o económico, passando esta, desde então, a chamar-se UE (União Europeia).
A 1 de Janeiro de 1993 foi implementado o mercado único na UE. Com ele aparecem as quantro liberdades: a livre circulação das mercadorias, dos serviços, das pessoas e dos capitais, que permitem um intercâmbio geral bastante mais facilitado do que nos tempos anteriores.
No primeiro dia do ano de 1995 dá-se um alargamento na UE: a Áustria, a Finlândia e a Suécia são os novos estado membros da UE. Também em 1995, entram em vigor os acordos de Schengen, permitindo que exista uma circulação entre Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Luxemburgo, Países Baixos e Portugal sem a necessidade de controlo de identidade nas fronteiras.
É também em 1997 dirigentes europeus decidem dar início a negociações de adesão com 10 países da Europa Central e Oriental: Bulgária, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia, República Checa e Roménia. Acrescem a estes países as ilhas mediterrânicas de Chipre e de Malta.
A 1 de Janeiro de 1999 Onze países (a que a Grécia se viria a juntar em 2001) adoptam o euro unicamente para as suas transacções comerciais e financeiras. As moedas e as notas serão introduzidas mais tarde. Os países da zona euro são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos e Portugal. A Dinamarca, o Reino Unido e a Suécia decidiram de momento não participar.
Daqui em diante pedia-se à Europa que resolvesse os seus conflitos internos, que se estabilizasse como comunidade e que pudesse fazer frente aos EUA economicamente.
João Marcelo
quinta-feira, 20 de maio de 2010
A descolonização de Timor
terça-feira, 18 de maio de 2010
"resposta" asiática ao dinamismo económico ocidental
segunda-feira, 17 de maio de 2010
os problemas da transição para a economia do mercado....e a consequente hegemonia dos EUA VS Europa!
domingo, 25 de abril de 2010
O fim da URSS
Em 1991, por meio a uma grave crise que se passou a chamar “socialismo real”, a União Soviética deixava oficialmente de existir. Era mais um facto de uma época de mudanças radicais ( aqueda do Muro de Berlim, a reunificação da Alemanha, a queda dos regimes de esquerda do Leste Europeu, por exemplo)
A URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) foi considerada por muitos, durante décadas, a utopia operária, um país onde a classe trabalhadora governava em condições dignas de vida.Para outros, entretanto, a União Soviética foi um pesadelo de autoritarismo e opressão, sendo a maior inimiga do ocidente.
Pelo que, em 1991, estando a popularidade de Gorbachev em baixa, devido à falta de resultados das suas reformas na tentativa de melhorar a vida da população se dão algumas modificações.
Neste momento,os sectores do governo contrários às reformas, como os membros da velha guarda do Partido Comunista e alguns militares, decidiram levar avante a ideia de organizar um golpe de estado. Os golpistas não contavam com a mobilização popular e com a liderança do presidente da república da Rússia, Boris Leltsin. Depois de apenas três dias, a tentativa de golpe fracassou.Gorbachev voltaria ao poder enfraquecido, por causa da ascensão de Leltsin. O golpe também havia sido a gota de água que faltava para o desmoronamento da União Soviética.
O presidente russo e outros líderes de repúblicas soviéticas iniciaram negociações para a criação da Comunidade de Estados Independentes (CEI), que uniria boa parte dos ex-países soviéticos. Em dezembro, a União Soviética, finalmente, deixou de existir. No dia 25, o presidente Gorbachev foi à televisão para comunicar ao povo que então, se tinha demitido.
João de bIlhó!
Gorbatchev e as suas "estratégias"
Após a morte de Brejnev, em 1982, Andropov e Constantin Tchernenko assumiram o governo. No entanto, foi em 1985, com a entrada de Mikhail Gorbatchev, que a União Soviética passou por bruscas mudanças políticas, económicas e sociais. Ciente dos problemas que o país passava, Gorbatchev propôs dois planos: a perestroika (reestruturação) e a glasnost (transparência). A perestroika nada mais era do que um conjunto de medidas que propunha modernizar e dinamizar a economia do país. Assim, o plano autorizava a existência de empresas privadas, a entrada gradual de multinacionais e estimulava a concorrência entre as empresas. Já a glasnost previa a diminuição da atuação do Estado na vida do cidadão, ou seja, nas questões civis. Por meio da glasnost, foi dada liberdade de expressão, os presos políticos foram soltos, entre outras medidas.
Com estas profundas mudanças, tornou-se claro que a União Soviética estava com os seus dias contados. Temendo o quadro político que estava instalado na Rússia, as outras repúblicas começaram a exigir autonomia. Em 1991, quase todos os países já eram independentes. O fim definitivo da URSS foi oficializado em 21 de dezembro de 1991, com a criação da Comunidade dos Estados Independentes (CEI), organização supranacional formada por Rússia, Ucrânia, Bielo-Rússia, Cazaquistão e Uzbequistão.
João com Bilhó
terça-feira, 20 de abril de 2010
Eduardo Paolozzo e a Pop Art
Visto termos falado muito sucintamente da arte na segunda metade do séc. XX na aula, achei que seria interessante mostrar alguns pormenores da pop art.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
A reconstrução do pós-guerra
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
A política Colonial
domingo, 17 de janeiro de 2010
Considerações Acerca da Arte no Estado Novo
As novas instituições
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Autoritarismo- "As discussoes têm revelado o equivoco, mas nao esclarecido o problema;
já nem mesmo se sabe o que ha de entender-se por democracia."
nacionalismo-"Decididamente,decisivamente,pela Nação, por nós e ... até por eles."
organicismo-"Através de uma orgânica adequada, toda a ideia construtiva, toda a divergência fundada, toda a reclamação justa tem as maximas possibilidades de ser ouvidas e consideradas e atendidas no juizo independente que só o interesse colectivo ilumina e aquece."
mocidade portuguesa-"Sabei que a vontade deve ser educada no amor a Deus e ao próximo, no amor a família, à honra e à dignidade, ao trabalho e a verdade."
Personalizado no chefe-"Figura central da governação,interveniente em todos os sectores da vida nacional"