terça-feira, 18 de maio de 2010

"resposta" asiática ao dinamismo económico ocidental


Na região da Ásia-Pacífico começam a surgir poderosos concorrentes ao dinamismo económico ocidental. Países recém-independentes do Sul e Sudeste asiáticos adoptam o modelo de crescimento japonês e arrancam com determinados programas de desenvolvimento económico assentes em tecnologias de ponta. Graças à abundante mão-de-obra disponível, conseguem custos de produção impossíveis no Ocidente e inundam os seus mercados com produtos a preços imbatíveis.

Referindo agora um país específico, a China decide então também repensar o seu modelo de desenvolvimento e, sem por em causa o seu modelo político, assume, em questão de economia, as virtualidades da economia do mercado. O "liberal" Deng Xiaoping abre as regiões costeiras do Pacífico ao capitalismo internacional e aceita a implantação de indústrias, organizadas segundo o modelo capitalista, nas chamadas Zonas Económicas Especiais. O resultado foi o crescimento impressionante da economia chinesa e a intregação da China no grupo dos países industrializados.

No âmbito da sua política de modernização e de aproximação ao Ocidente, a China negoceia com sucesso a integração de Hong Kong e de Macau na sua soberania, respectivamente em 1997 e 1999. Duas novas zonas económicas especiais passavam então a dar o seu poderoso contributo para a afirmação económica da China.
João Bilhó

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